Uma das maiores polemicas do marketing no Brasil são os limites em se tratando de publicidade para crianças.
Ao longo das últimas décadas, dezenas de publicidades para o público infantil, acabaram sendo tiradas do ar por órgãos de regulamentação. Quer entender por quê?
É verdade que os tomadores de decisões nas compras de produtos ou serviços, são os pais, porém, a ideia de convencer crianças a forçar seus responsáveis a adquirir produtos já foi explorada no marketing, ocasionando polemicas que nos trouxeram até esta conversa.
No Brasil o Código de Defesa do Consumidor, determina o seguinte: “É abusiva a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança”.
E é aí que mora a polemica, pois, a publicidade infantil acaba sendo acusada de se aproveitar da vulnerabilidade das crianças e sua dificuldade em separar o real do imaginário.
Segundo o CONAR, entre 2006 e 2013, mais de 300 peças de publicidade destinada a crianças foram julgadas pela própria entidade e 65% dessas, foram punidas. 34% dessas punições foram punidas por usar verbos imperativos, algo proibido em propagandas para crianças. O CONAR ainda penalizou campanhas de 8 de 10 das maiores agências de publicidade do Brasil.
Tudo isso faz deste assunto bem complexo e nos fazendo pisar em ovos quando se trata de limites do marketing para crianças.
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